Para essa tarefa você
criará tabelas de vida do Homem usando dados históricos e atuais. Os dados provem de cementários em São Paulo e Mato Grosso
do Sul. Você aprenderá manipular tabelas de excel e fazer uma ánalise de seus dados. Os dados vem de levantamentos
realizados por alunos.
Agora
brincamos! Os dados históricos coletados de cemitérios locais de São Paulo
e Mato Grosso do Sul.
Começando com os dados mais antigos, agrupe os dados da idade da morte
e do sexo em cada local. Agrupe seus dados em categorias de idade de cinco em cinco anos separados por sexo e localidade. Agrupe seus dados em categorias de idade de cinco em cinco anos. (0-4 anos, 5-9 anos,...).
Para cada categoria etária precisa contar o número de pessoas que morreram. Para cada localidade, calcule a sobrevivencia
das mulheres e homens separadas. Depois, para cada localidade, refazer isso para pessoas que nascerem antes e depois
de 1950.
clique aqui para baixar a planilha dos dados
Baixe aqui o macro para calcular as curvas de so revivencia
Instruções: Clique para obter a versão para calcular tabelas de vida
- Entre o número e filas que precisa analisar (número de categorias etárias de mês ou ano).
- Entre o tempo do passo (pode ser 5 anos para
a população humana).
- Entre a idade do começo (Geralmente 0).
- Acione o botão de gerar e preenche o número observado vivos para cada classe etária. IMPORTANTE: Isso é cumulativo! Se há 1000 pessoas e 500 tem 1 ano de idade, e 500 tem cinco anos de idade, então a
caixa de 1 ano recebe 1000 (porque todos de 5 anos de idade precisaram ter 1 ano de idade em algum tempo) e a caixa de 5
anos de idade recebe 500 (para os de 5 anos de idade atuais).
- Quando termina de entrar os dados, acione o botão
de cipher para completar a tabela.
- Pode co[piar a tabela de ida a área de transferência
para copiar para um documento de Word ou Excel.
- Aciona o botão Show
Graph para visualizar uma gráfica. Pode copiar a tela intera usando as teclas "Alt-PrintScreen" depois corte a imagem antes de passar a um documento de Word.
Entre os dados na segunda ou
terceira coluna. A planilha calculará a tabela de vida. Entre dados separados para homens e mulheres recentes e mortes históricos
separados por sexo (Você terá 4 planilhas). Faz uma copia impressa de seus resultados e salve suas planilhas para enviar para
o professor..
- Compare e contraste as curvas de sobrevivência
e dados da tabela de vida para homens e mulheres de todos os locais, e compare os municipios com todos os dados. Separe
homens e mulheres. Depois compare todos os municipios antes e depois de nascimentos usando 1950 como divisor. Separe
os homens e mulheres. Faz isso para ambos os dados históricos e mortes recentes. Existe diferencias entre os sexos ou historicamente ou recentemente?
- Compare as curvas de sobrevivência e os
dados de tabela de vida para a mortalidade recente dos homens comparados com os dados históricos dos homens. Faz o mesmo para as mulheres.
- Você percebeu o "pico" nos dados históricos para 1918-1919?
O que causou esse "pico"? (Dica: pesquisa influenza no Internet).
- Qual tipo de curva de sobrevivência você encontra nos dados
do Homem? Sob quais condições você esperaria encontrar uma curva de sobrevivência do tipo I ou tipo II para a população humana?
- Escreve o relatório como juntos com
os gráficos e interprete o que acontee em divisões políticas antes e após os aanços da medicina (19500. indique como deve
fazer relatório.
Explanação do gráfico.
· Os homens estão ao lado esquerdo e as mulheres ao lado direto. As diferencias na proporção
de machos e fêmeas na população existem, especialmente quando ficam mais velhos.
· Os grupos etários se apresentam em intervalos de 5 anos. A simulação começa com a
classe etária de 0-5 anos, e após de cinco anos essas crianças já entram no grupo
etário de 5-10 anos.
· "Crianças" é o número médio de proles por fêmea. Geralmente, somente a parte feminina
da população importa (machos não reproduzem ecologicamente.). A taxa de substituição para os paises desenvolvidos é aproximadamente
2.1 crianças por mulher.
· As barras de azul clara e cor de rosa representam a distribuição atual da população
(no começo da simulação.que roda para 100 anos – ou até o cohort chega ao topo do gráfico.)
· As barras de azul obscuro e vermelho representam as distribuições de homens e mulheres
de aqui a 100 anos
Uma das variáveis mais importantes em questões ambientais
é a escala de tempo- Um segundo é muito ou pouco tempo? E um século?-. Bem... um segundo pode ser decisivo, e um século pode
ser imperceptível. Depende da escala de tempo que você tem que adotar. Por exemplo: se você está num laboratório, contando
microrganismos num microscópio, um segundo pode ser decisivo, já que algumas populações duplicam a cada quatro minutos. Porém
se você está estudando o levantamento do nível do mar, um século pode ser insignificante.
Na natureza tudo está em constante transformação, o que varia é a velocidade com que elas acontecem.
Portanto a natureza possui os seus ciclos, cada um possui seu ritmo, que se estabeleceu pela relação harmônica entre
eles (como numa escola de samba). O homem também possui seus ciclos ,as mulheres que o digam, E ele também cria outros. O
que acontece é que cada vez mais seus ritmos estão desvinculados com a Natureza (e assim acabamos atravessando o samba).
Quando os portugueses aqui chegaram eles encontraram uma terra que acreditavam ser intacta, segundo eles os índios
que aqui viviam, eram preguiçosos de mais, pouco caçavam e quase não trabalhavam
a terra. Só hoje percebemos que muitas matas que acreditava-mos serem virgens, foram na verdade engenhosamente moldadas pelos índios para atenderem às suas necessidades. As plantas e os animais foram escolhidos e controlados
de forma a serem melhor aproveitados.
A grande mágica que fez com que
Pedro Alvares Cabral conhecesse um Brasil bem mais bonito do que o que vemos hoje em dia (onde ninguém passava fome). É que
os ritmos naturais eram respeitados.
Espero não estar sendo muito romântico,
a tecnologia é realmente importantíssima. Mas ela tem sido utilizada principalmente
no aumento da longevidade humana e no aumento da velocidade de nossos meios de produção, pouco tem sido feito quanto a qualidade
de vida. E pensando-se com uma escala de tempo muito curta.
Pensando um pouco mais a
longo prazo, veremos que daqui a trinta anos será muito comum que morramos com mais de 100 anos de idade. De forma que muitos
de nós ainda estarão vivos. Estima-se que a população humana será o dobro da atual. Teremos assim o dobro de bocas para serem
alimentadas. Sabemos que as terras estão cada vez menos férteis, que os rios estão cada vez menos piscosos, que os mares está cada vez mais poluídos e que a água potável já está escassa. Como estarão estes recursos
daqui a trinta anos quando terão que sustentar o dobro de humanos?
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